Dia dos Museus

"Nós na arte" aposta em pintores de renome como Graça Morais, Nadir Afonso e Almada Negreiros.

O Museu da Presidência da República, em parceria com diversas entidades, organizou uma grande exposição de Tapeçaria de Portalegre e de Arte Contemporânea. A iniciativa inclui dois espaços culturais de Bragança, o Centro de Arte de Contemporânea e o Museu do Abade de Baçal, cujas exposições foram inauguradas dia 18 de Maio, assinalando o Dia Internacional dos Museus. A Tapeçaria de Portalegre é actualmente reconhecida nacional e internacionalmente como um dos mais importantes produtos do património cultural português, aliando um ponto de tapeçaria único à arte contemporânea. 

Além de um conjunto muito significativo de tapeçarias, pertencentes a diversas entidades públicas e privadas e a particulares, serão apresentados cartões originais para tapeçaria de artistas consagrados, portugueses e estrangeiros, como Almada Negreiros, Viera da Silva, Nadir Afonso, Joana Vasconcelos, Graça Morais, Júlio Resende, Fernando Lanhas, Manuel Cargaleiro, Le Corbusier, Siza Vieira, Tom Phillips. As Tapeçarias de Portalegre partem sempre do original de um pintor transporto para outro suporte, cuja representação também é uma obra de arte original.

Encontro com...Pires Cabral

No dia 12 de abril o escritor Pires Cabral esteve na nossa escola para falar sobre a sua obra com os nossos alunos de 3º ciclo. O encontro foi um sucesso como se pode ver pelas fotos.

Personalidade do Mês - Abril

Francis Ford Coppola

FRANCIS FORD COPPOLA, nasceu em 1939 em Detroit, EUA, mas foi criado no bairro de Queens em Nova York. Em 1955, ingressou na Hofstra University, onde cursou cinema. Mudou-se depois para Los Angeles, indo estudar na Universidade da Califórnia (Ucla). Nessa época, foi assistente do famoso director Roger Corman numa série de filmes de baixo orçamento. Em 1963, dirigiu o seu  primeiro filme, "Dementia 13". Nos anos seguintes, colaborou em vários roteiros, inclusive na adaptação de um texto do dramaturgo Tenessee Williams. Em 1969, Coppola e George Lucas criaram a produtora independente American Zoetrope. Em 1970, o roteiro adaptado de Coppola para o filme "Patton" foi indicado para o Óscar. O primeiro filme realizado pela Zoetrope foi "THX 1138", produzido por Coppola e dirigido por Lucas, em 1971. No ano seguinte, Coppola dirigiu "The Godfather", que lhe valeu uma indicação para o Óscar de melhor diretor. Em 1973, produziu outro filme de George Lucas, "American Graffiti", um grande sucesso, indicado para cinco Óscares. Em 1974, depois de ter escrito o roteiro para "The Great Gatsby", dirigiu "The Conversation", que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. No mesmo ano, estreou ""The Godfather: Part II", que conquistou seis Óscares. Em 1979, Coppola realizou seu projeto mais ambicioso: "Apocalypse Now", uma adaptação de "O Coração das Trevas" (o romance clássico de Joseph Conrad) ambientada na Guerra do Vietname. Com esse filme, conseguiu outra Palma de Ouro em Cannes. Além de roteirista e diretor, Coppola fez carreira como produtor executivo.

Em 1986, Coppola e George Lucas dirigiram o filme Captain Eo, com Michael Jackson, para os parques temáticos da Disney, que até a altura tinha sido o filme mais caro por minuto já feito.

Em 1990 completou a série dos "Godfather" com The Godfather:parte III que, apesar de não ter sido tão aclamado pela crítica como os anteriores, foi um grande sucesso de bilheteira.

Recentemente Francis Coppola afirmou que O Senhor dos Anéis é uma obra magna e insuperável do cinema, o que causou grande controvérsia.

Entre suas filmagens recentes, estão ”O Homem que fazia chover” (“The Rainmaker”) e “Supernova”. Francis Coppola continua sendo uma dos mais atuantes diretores e produtores de cinema. Continua sendo uma dos mais atuantes diretores e produtores de cinema.

Escritor do Mês - Abril

A.M. Pires Cabral

António Manuel Pires Cabral nasceu em Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros, em 13 de Agosto de 1941.

Com pouco mais de um ano de idade foi para Macedo de Cavaleiros, onde fez a instrução primária e o curso geral dos liceus. O curso complementar dos liceus foi feito em Coimbra, em cuja Faculdade de Letras se licenciou em Filologia Germânica, em 1965. Nesse mesmo ano iniciou a sua carreira de professor.

Paralelamente com a carreira pedagógica, a partir de 1977 passou a dar colaboração ao pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Real, colaboração essa que se mantém até ao presente.

Data de 1974 a publicação do seu primeiro livro, uma coletânea de poemas com o título Algures a Nordeste. De então para cá, tem publicado numa média superior de um livro por ano. Recebeu, para além de outras distinções literárias, o Prémio Círculo de Leitores 1983 e o Prémio D. Dinis 2005.

A obra de A. M. Pires Cabral é muito vasta (cerca de 40 títulos). Nela é possível encontrar poesia, romances, livros de contos, peças de teatro, textos de viagens, crónicas e antologias temáticas. Uma boa percentagem destes livros é dedicada à realidade campesina trasmontana, já que o autor se assume como um homem de fundas raízes rurais e, segundo tem referido com frequência, procura pagar com a moeda da escrita a dívida que tem para com as terras e as gentes transmontanas.

Alguns títulos

Algures A Nordeste (1974)

Solo Arável (1976)

Trirreme (1978)

Roleta Em Constantim (1981)

O Saco De Nozes (1982)

Tocaia Grande: A Face Obscura (1984)

Juliana e Luísa (1985)

O Diabo Veio Ao Enterro (1985)

O Homem Que Vendeu A Cabeça (1987)

Memórias De Caça (1987)

O Sumiço da Santa: Uma História de Feitiçaria (1988)

Os Arredores Do Paraíso (1991)

Crónica Da Casa Ardida (1992)

O Diário De C* (1995)

Raquel E O Guerreiro (1995)

Sancirilo (1996)

Vilar Frio (1997)

Na Província Neva (1997)

Três Histórias Transmontanas (1998)

Artes Marginais (1998)

Desta Água Beberei (1999)

O Livro Dos Lugares E Outros Poemas (2000)

Vila Real: Um Olhar Muito De Dentro (2001)

Douro Leituras (2002)

Semana da Leitura 2012

De 5 a 9 de março decorreu a Semana da Leitura e a BAG teve, como era de esperar, um papel muito dinamizador não deixando esquecer como é importante a leitura no nosso quotidiano.

Ao longo da semana teve lugar, na biblioteca, uma Feira do Livro Usado que permitiu trocar livros e, dessa forma, enriquecermos as nossas bibliotecas pessoais. Mas a festa da leitura teve logo início segunda-feira com a realização de uma Maratona de Leitura. Escolhidos os livros para ler, foram passando pela biblioteca várias turmas, professores, funcionários e até encarregados de educação que, sucessivamente, liam e passavam o “testemunho” (livro) a outros que chegavam.

Na terça-feira falámos de livros num Fórum de Leitura, ao fim do dia. Um grupo de professores reuniu-se e, sob o pretexto da semana da leitura, confidenciou escolhas e preferências! Porque os livros se fazem escrevendo e o Acordo Ortográfico veio para ficar, dedicámos a quarta e quinta-feira à ortografia, ora sob a forma de oficina, ora sob a forma de concurso.

No último dia desta animada semana, pelas 10:00, entregaram-se os prémios aos vencedores do concurso de ortografia e parabenizaram-se os concorrentes.

Uma visita ao Mercado Municipal, durante a semana também nos regalaria os sentidos. Não falamos de paladar mas de visão, que trabalhos, laboriosamente imaginados e executados, nos despertavam emoções. Os pequeninos estão de parabéns.

A semana terminou mas ler continua a ser obrigatório. Todos os dias! Em qualquer lugar!

Vencedora do Concurso para a criação do logotipo da Rede de Bibliotecas de Bragança – RBB

A Câmara Municipal de Bragança e as Bibliotecas Escolares do concelho levaram a cabo o CONCURSO PARA A CRIAÇÃO DE LOGÓTIPO PARA A REDE DE BIBLIOTECAS DE BRAGANÇA – RBB, direcionado aos alunos do 3º ciclo e do ensino secundário dos Agrupamentos de Escolas e Escolas Secundárias do Concelho de Bragança, com os objetivos de promover a participação dos alunos, estimular a capacidade criativa e criar uma representação gráfica para a Rede de Bibliotecas de Bragança.

Foram apresentados 22 trabalhos, de grande criatividade e qualidade visual que foram analisados segundo os critérios exigidos nas normas do referido concurso, nomeadamente, criatividade e adequação ao tema, legibilidade e facilidade na adaptação às necessidades do projeto.

Todos os trabalhos selecionados respeitaram a ideia base deste concurso: a identificação da RBB – Rede de Bibliotecas de Bragança.

Após a análise dos trabalhos, o júri atribuiu, por unanimidade, o prémio ao logótipo que passará a ser a imagem da RBB, realizado por Vitória Braz, aluna do 12º ano da Escola Emídio Garcia.