29 maio 2012

Encontro com...Maria Teresa Maia Gonzalez

As novas tecnologias permitem-nos encontros com pessoas fantásticos, ainda que esses encontros sejam virtuais. A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez deu-nos hoje o prazer da sua presença na nossa escola, onde participou num encontro através de videoconferência.
Os nossos alunos de 7º e 9º ano ficaram encantados com a possibilidade de conversar e ver esclarecidas algumas questões sobre a obra da escritora.
O nosso agradecimento à escritora Maria Teresa Gonzalez pela sua amabilidade e disponibilidade.

21 maio 2012

A Google a Day


Já experimentaste “a Google a day”? Trata-se de uma pequena aplicação disponibilizada pela Google onde diariamente encontras uma pergunta que te permitirá testar a tua cultura geral e treinares o teu inglês. 
Espreita a pergunta de hoje… Quanto tempo demoras para encontrares a solução usando algumas estratégias de pesquisa na Internet?


Personalidade do Mês - maio


George Orson Welles 

Welles nasceu a 6 de Maio de 1915 no Wisconsin, EUA e morreu de ataque cardíaco aos 70 anos a 10 de Outubro de 1985 na Califórnia, EUA. Welles é considerado por muitos como um dos maiores cineastas americanos de sempre. No seu longo currículo cinematográfico constam obras como “Citizen Kane”, “Casino Royale” ou “Othelo”. Realizou um total de 27 filmes entre os 113 que compõem a sua obra de vida, também composta por filmes onde participou como actor, guionista ou produtor. George Orson Welles conseguiu inspirar um grande número de admiradores a se tornar Realizadores de Cinema, marcando uma inteira geração de cineasta e fãs de cinema. Orson Welles ficou órfão muito cedo, a sua mãe morreu quando ele tinha apenas 9 anos e o seu pai faleceu uns anos mais tarde quando Welles tinha 15 anos. Quando o seu pai morreu decidiu abandonar a escola de artes que frequentava para se dedicar à representação. Aos 18 anos, Welles já era um famoso actor no teatro experimental. Com 19 anos fez sua estreia na Broadway na montagem de ''Romeu e Julieta''. Tornou-se amigo próximo do director e produtor John Houseman, para quem fez algumas colaborações. Da longa parceira de Welles com Houseman nasceu a companhia Mercury Theatre criada em 1937, uma companhia de teatro que originou vários projectos, destacando-se ''Julio Cesar'', de 1937, em que Welles escreveu o argumento e ambientou a história na Itália fascista.
No dia de Halloween de 1938, a CBS transmitiu a notícia de que marcianos tinham chegado à Terra e vinham com a intenção de nos invadir, estando naquele preciso momento a atacar a cidade de New Jersey. Milhares de pessoas entraram em pânico e começaram a fugir das suas casas ao ouvir os boletins, narrados por Orson Welles. Contudo, tudo aquilo não passava de uma brincadeira, era somente uma leitura dramatizada do texto de “War of the Worlds, um clássico da ficção científica de H.G. Wells. A repercussão do evento foi tão grande que, logo a seguir, Orson Welles celebrou um contrato milionário com Hollywood para realizar dois filmes, com total liberdade para produzir, escrever os argumentos e actuar. “Citizen Kane'', de 1941, foi o primeiro filme desse celebre e famoso contrato. Uma obra de enorme qualidade que ainda hoje é considerada como um dos melhores filmes do século XX. Aos 25 anos, Orson Welles revolucionou as técnicas de filmagem com recursos até então inexploradas como profundidade de campo, acção entrecortada num mesmo ambiente, planos longos, movimentos de câmara e edição rápida. O resultado foi uma obra-prima, considerada unanimemente pelos especialistas como sendo um dos melhores filmes de todos os tempos, senão o melhor.Porém, com o sucesso, vieram os problemas. O realizador foi acusado de basear-se na vida de William Randolph Hearst, um dos mais poderosos homens da época e que durante 40 anos foi o maior magnata das comunicações nos Estados Unidos. O próprio Hearst encabeçou a campanha contra Welles e o seu filme. “Citizen Kane” acabou por ficar bastante aquém do esperado nas bilheteiras apesar da aceitação geral da crítica.
No seu segundo filme, '''The Magnificent Ambersons” (1942), Welles decidiu expor a sua visão da sociedade americana. Utilizou praticamente os mesmos recursos técnicos que havia utilizado em “Citizen Kane''. No entanto, o filme acabou por ser um fracasso comercial, o que assim sendo significava que tanto “Citizen Kane” como '''The Magnificent Ambersons” não tinham gerado nenhum lucro o que levou á demissão de Welles e da sua equipa. No entanto, o reconhecimento da genialidade de Welles, aconteceu após o seu despedimento, “Citizen Kane” foi um dos mais nomeados para os Óscares, tendo conquistado a estatueta de Melhor Argumento. O filme acabaria por obter uma margem de lucro considerável graças as suas reedições ao longo dos tempos. Também'''The Magnificent Ambersons” acabaria por ser nomeado para os Óscares, no entanto não venceu nenhum prémio. Em 1970, a academia distinguiu Welles com o Óscar honorário pelo conjunto da sua filmografia como actor e realizador. Em 1952, venceu a prestigiada Palma de Ouro de Cannes com o filme “Othelo” . Como actor venceu um Globo de Ouro e um BAFTA pela sua prestação em “Butterfly” (1981) e “Chimes at Midnight” (1965), respectivamente.
Durante a sua carreira, Welles envolveu-se em diversos projectos e fez de tudo para conseguir produzir os seus filmes, o que nem sempre era possível. Muitos dos seus projectos permaneceram inacabados, como ''It's All True'', e ''Don Quixote'', filme em que Welles trabalhou durante dez anos e que chegou a ser exibido em Cannes em 1986.Welles dedicou a sua vida ao mundo do espectáculo, sacrificando muito do seu tempo e a sua vida pessoa para conseguir escrever uma página na história do cinema.
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Filmografia - Realizador
Hearts of Age (1934)
Too Much Johnson (1938)
Citizen Kane (1941)
Tanks (1942)
The Magnificent Ambersons (1942)
The Stranger (1946)
The Lady from Shanghai (1947)
Macbeth (1948)
Othello (1952)
Mr. Arkadin (1955)
Touch of Evil (1958)
The Trial (1962)
Chimes at Midnight (1965)
The Immortal Story (1968)
F for Fake ((1974)
The Orson Welles Show (1979)

Escritor do Mês - maio


Maria Teresa Maia Gonzalez


Maria Teresa Maia Gonzalez é uma escritora portuguesa nascida em Coimbra, em 1958. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora de Língua Portuguesa de 1982 a 1997, no ensino oficial e particular.

 Iniciou em 1989 a sua carreira como escritora de literatura juvenil. Tem vários livros editados, nomeadamente, Gaspar & Mariana, A Fonte dos Segredos, O Guarda da Praia, O Incendiário Misterioso, A Lua de Joana (o seu maior sucesso editorial), Histórias com Jesus, A Cruz Vazia, e é autora da coleção Profissão: Adolescente, da qual, com 26 títulos publicados, já foram vendidos mais de 300.000 exemplares. É ainda, com Maria do Rosário Pedreira, coautora da Coleção O Clube das Chaves, de que se publicaram 21 volumes, a maioria dos quais com várias edições.
Recentemente também começou a escrever uma coleção de peças de teatro, chamada "Um Palco na Escola", que já vai em cinco títulos, para serem representadas nas escolas que já começam a ser levadas a cena em várias escolas do país. Os seus livros são um sucesso entre os mais jovens e já ganhou prémios de literatura.
A Editorial Presença publicou também o seu livro Voa comigo!.
Os seus livros refletem assuntos relacionados com problemas de juventude, evidenciando uma linguagem próxima da dos jovens e revelando grande sensibilidade e conhecimento da realidade atual.


Dia dos Museus


"Nós na arte" aposta em pintores de renome como Graça Morais, Nadir Afonso e Almada Negreiros.
O Museu da Presidência da República, em parceria com diversas entidades, organizou uma grande exposição de Tapeçaria de Portalegre e de Arte Contemporânea. A iniciativa inclui dois espaços culturais de Bragança, o Centro de Arte de Contemporânea e o Museu do Abade de Baçal, cujas exposições foram inauguradas dia 18 de Maio, assinalando o Dia Internacional dos Museus. A Tapeçaria de Portalegre é actualmente reconhecida nacional e internacionalmente como um dos mais importantes produtos do património cultural português, aliando um ponto de tapeçaria único à arte contemporânea. 
Além de um conjunto muito significativo de tapeçarias, pertencentes a diversas entidades públicas e privadas e a particulares, serão apresentados cartões originais para tapeçaria de artistas consagrados, portugueses e estrangeiros, como Almada Negreiros, Viera da Silva, Nadir Afonso, Joana Vasconcelos, Graça Morais, Júlio Resende, Fernando Lanhas, Manuel Cargaleiro, Le Corbusier, Siza Vieira, Tom Phillips. As Tapeçarias de Portalegre partem sempre do original de um pintor transporto para outro suporte, cuja representação também é uma obra de arte original.